O que é:
Tecnicamente conhecida pelo termo mamoplastia de aumento, a cirurgia de inclusão de próteses mamárias femininas é considerada uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil. A melhor qualidade e segurança das próteses, o pequeno tamanho das cicatrizes resultantes e os excelentes resultados proporcionados pelas técnicas atuais justificam o aumento na procura desta cirurgia.
Está indicada nos seguintes casos:
Quando Operar:
As mamoplastias estéticas podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas, o que ocorre por volta dos 15 a 16 anos de idade, dependendo de cada paciente. Ao considerarmos o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos 6 meses após interrompê-lo para programar sua cirurgia.
As Próteses Mamárias:
O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é um tipo de polímero sintético, comprovadamente biocompatível, conhecido como SILICONE. Este produto faz parte da composição e do revestimento da prótese, podendo também ser coberto por outros produtos como o poliuretano. Nestas condições ele é um produto inerte e com alta segurança. Devido à sua consistência coesiva, caso haja uma ruptura traumática da prótese, o gel de silicone não se dispersará, permanecendo coeso e não impregnando os tecidos adjacentes. Também é muito importante a afirmação de que o silicone não foi associado a doenças degenerativas articulares ou ao câncer de mama em estudos recentemente realizados.
Funções das Mamas:
Tanto a redução quanto o aumento das mamas preservam todas as suas funções. Lactação e sensibilidade serão mantidas, desde que estas condições já existam antes da cirurgia.
Simetria e Assimetria:
É extremamente importante ressaltar que as assimetrias mamárias são muito freqüentes, podendo ser decorrentes do formato assimétrico das mamas, do tórax ou da coluna vertebral (em geral alterações congênitas). Assim, podemos dizer que a simetria das mamas nem sempre pode ser alcançada pela cirurgia, apesar de procuramos este objetivo.
A Escolha do Tamanho:
Na primeira consulta, avaliaremos, conjuntamente com a paciente, os diversos volumes de próteses mamárias, adequando seu desejo às possibilidades técnicas e ao !21 conjunto estético-corporal. Serão apresentadas as próteses mamárias similares às que serão usadas, além dos moldes para simular os diferentes tamanhos da mama após o procedimento. Consideramos que a opinião do cirurgião é extremamente importante na determinação do tamanho das próteses pela sua vivência mas, avaliando todos estes aspectos, a escolha deve ser sempre compactuada com a paciente. Se necessário, são testados os tamanhos das mamas com moldes durante a cirurgia, sendo escolhido o mais harmônico em relação à estrutura corporal.
As Cicatrizes:
As cicatrizes das mamoplastias de aumento dependerão do tipo e formato das mamas, além dos objetivos desejados com a cirurgia. Assim, nas mamas que não apresentam ptose (queda) associada, as cicatrizes poderão ser posicionadas no sulco submamário (formato horizontal) ou na transição da pele da aréola com o restante da mama, em forma semicircular. Já nas mamas ptosadas há que se corrigir esta queda com o reposicionamento superior dos tecidos após a colocação das próteses. Nestes casos, as cicatrizes serão de acordo com a necessidade de acomodação dos tecidos mamários. Nas cirurgias reconstrutoras, as cicatrizes seguirão o padrão da cirurgia anterior estando de acordo com a deformidade encontrada no momento da reparação.
Avaliação Pré-Operatória:
Todos os dados relativos à sua saúde serão questionados, incluindo doenças prévias ou em tratamento, uso de medicamentos, tabagismo, alergias medicamentosas, alimentares ou diversas, cirurgias prévias, história familiar para câncer de mama. Após a consulta inicial, solicitaremos exames pré-operatórios de rotina, além de avaliação clínico-cardiológica quando necessária, seguindo as recomendações para um procedimento seguro. Em casos determinados podemos solicitar a mamografia, ultrassom ou outro exame específico que possa ajudar no esclarecimento diagnóstico.
A Cirurgia:
A cirurgia é realizada ambulatorialmente, ou seja, o paciente tem alta hospitalar no mesmo dia da operação. O ato dura cerca de 2 horas e, em geral, é realizado sob anestesia geral. Pode ser usada outra anestesia como a local com sedação monitorada por anestesista, dependendo da avaliação do caso pela equipe cirúrgicoanestésica. Tudo isto será conversado com você antes da cirurgia, ponderando-se todos os aspectos. O curativo é feito de forma a ajudar na modelagem das mamas devendo ser sobreposto por um soutien adequado (sem rendas ou aros, de forma a moldar toda a mama e justo ao tórax, sem, porém, estar apertado). Somente autorizamos a retirada do soutien para o banho.
Orientações Pós-Operatórias:
Normalmente esta cirurgia não apresenta um pós-operatório doloroso. Mesmo assim se apresentar algum grau aumentado de sensibilidade dolorosa, o uso de analgésicos comuns resolverão e serão recomendados em sua prescrição de pósoperatório. Somente use medicamentos recomendados pelo seu médico, seguindo todas as orientações dadas pela equipe cirúrgica. Todos os cuidados, recomendações e uso de medicações são devidamente entregues por escrito após a cirurgia. Os cuidados incluem:
Evolução a Longo Prazo:
A mamoplastia de aumento não é cirurgia para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez, lactação, substituição adiposa das glândulas mamárias, interferem de forma incisiva nas mamas, independentemente de terem ou não sido operadas. Existe ainda a possibilidade da troca das próteses por outras de maior ou menor volume de acordo com a vontade da paciente ou a necessidade de adequação às novas condições das mamas. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume mamários.
Troca das Próteses:
A troca das próteses mamárias, hoje em dia, somente é recomendada nos casos de ruptura, deformidades morfológicas, encapsulamento severo ou infecção, dentre outras situações. O controle através de consultas regulares irá detectar estas alterações, indicando a troca. Não há obrigatoriedade de troca a cada 10 anos.
Quero saber mais